idioma mandarim é música para o cérebro
Estadão http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/dez/12/285.htm
Cientistas já sabiam que o hemisfério esquerdo do cérebro processa a linguagem, e o direito, a música. Mas o que acontece quando a língua em questão é o mandarim, um dos idiomas falados na China, que tem uma estrutura musical, com amplas escalas tonais?
O pesquisador da Universidade da Califórnia em Irvine, Fan-Gang Zeng, e colegas chineses estudaram imagens do cérebro de voluntários enquanto falavam ou ouviam mandarim, e descobriram que o cérebro processa a música, ou o tom, das palavras primeiro, no hemisfério direito, antes que o hemisfério esquerdo cuide da semântica, ou significado, da informação.
O resultado mostra complexidades até então desconhecidas no processamento da linguagem pelo cérebro, e sugere pistas para explicar a dificuldade que pessoas que usam próteses auditivas têm em entender mandarim. O trabalho será publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Nas línguas ocidentais, Zeng explica, mudanças de tom transmitem a diferença entre afirmação e pergunta, ou no estado de espírito de quem fala, mas não afetam o significado das palavras. Em mandarim, mudanças de tom podem refletir mudanças de significado.
"A maioria dos implantes cocleares não têm a capacidade de registrar uma grande faixa tonal, o que explica por que usuários esses dispositivos têm dificuldade em apreciar música... ou entender uma língua tonal", explica o pesquisador.
Cientistas já sabiam que o hemisfério esquerdo do cérebro processa a linguagem, e o direito, a música. Mas o que acontece quando a língua em questão é o mandarim, um dos idiomas falados na China, que tem uma estrutura musical, com amplas escalas tonais?
O pesquisador da Universidade da Califórnia em Irvine, Fan-Gang Zeng, e colegas chineses estudaram imagens do cérebro de voluntários enquanto falavam ou ouviam mandarim, e descobriram que o cérebro processa a música, ou o tom, das palavras primeiro, no hemisfério direito, antes que o hemisfério esquerdo cuide da semântica, ou significado, da informação.
O resultado mostra complexidades até então desconhecidas no processamento da linguagem pelo cérebro, e sugere pistas para explicar a dificuldade que pessoas que usam próteses auditivas têm em entender mandarim. O trabalho será publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Nas línguas ocidentais, Zeng explica, mudanças de tom transmitem a diferença entre afirmação e pergunta, ou no estado de espírito de quem fala, mas não afetam o significado das palavras. Em mandarim, mudanças de tom podem refletir mudanças de significado.
"A maioria dos implantes cocleares não têm a capacidade de registrar uma grande faixa tonal, o que explica por que usuários esses dispositivos têm dificuldade em apreciar música... ou entender uma língua tonal", explica o pesquisador.
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