IDEA FIRESTARTER & OS BIG BANGERS - 2
(este é o segundo capítulo de uma série que eu comecei a escrever há meses, quando estava me adaptando a Joinville. com o passar dos capítulos, vcs vão entender outras referências contextuais. o estilo é livre demais, libertino!, mistura conto, crônica, crítica, egotrip, ensaio. tá, lá vai)
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Eu cogitei que estava sincronizando outro eu. Conversando por telepatia, ou ligação direta, comigo mesmo. Piadinha inoportuna, ter outro por dentro? Que seja, pois este momento não é enrustido de nobre. Não me mascaro, não dou usucapião para bode expiatório. Tenho outro é por fora. Me agarrando não, me espalhando. Saio por aí, no imaginário coletivo, abrindo filiais. Na matriz fica apenas a sede, a saga neoliberal desapegada – parente da fome, gana sistêmica. Eu me acho e sou espaçoso. Ficar famoso de fora pra dentro nem é mais improvável. E Freud explica, em rede nacional e horário nobre.
Agora o pai da psicanálise é personagem em Big Bang. Que nome para se dar a uma filha. Sei, ralé essa comparação. Mas não sei se o próprio Freud a chamava assim. Em América, novela de demandas sexuais muitas mais, os nomes estranhos já estavam banalizados ao término da história. Entremeio, a psicodelia reina sadia e digna. Novela com maior índice de armas de fogo vai ao ar na época da campanha do referendo em que a maioria dos (obrigatórios) votantes escolheram não proibir o comércio de armas e munição. E depois vem o Freud lá no meio. Não sei onde a novela se pretende – são tantos nomes em inglês que até penso estarmos em nossa casa. A novela se passa no lendário centro-oeste das velhas porém hábeis e ágeis brasilidades, que vêm a nós como mortos-vivos em parcelas noticiosas? Confundi ou a novela é uma campanha para lançar Freud candidato a salvador da sacanagem? É, foi ato falho dotar de cunho sexual este duplo sentido. Tudo pelo acrobático verbar.
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VOU PASSAR OFFLINE O FERIADÃO.
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Eu cogitei que estava sincronizando outro eu. Conversando por telepatia, ou ligação direta, comigo mesmo. Piadinha inoportuna, ter outro por dentro? Que seja, pois este momento não é enrustido de nobre. Não me mascaro, não dou usucapião para bode expiatório. Tenho outro é por fora. Me agarrando não, me espalhando. Saio por aí, no imaginário coletivo, abrindo filiais. Na matriz fica apenas a sede, a saga neoliberal desapegada – parente da fome, gana sistêmica. Eu me acho e sou espaçoso. Ficar famoso de fora pra dentro nem é mais improvável. E Freud explica, em rede nacional e horário nobre.
Agora o pai da psicanálise é personagem em Big Bang. Que nome para se dar a uma filha. Sei, ralé essa comparação. Mas não sei se o próprio Freud a chamava assim. Em América, novela de demandas sexuais muitas mais, os nomes estranhos já estavam banalizados ao término da história. Entremeio, a psicodelia reina sadia e digna. Novela com maior índice de armas de fogo vai ao ar na época da campanha do referendo em que a maioria dos (obrigatórios) votantes escolheram não proibir o comércio de armas e munição. E depois vem o Freud lá no meio. Não sei onde a novela se pretende – são tantos nomes em inglês que até penso estarmos em nossa casa. A novela se passa no lendário centro-oeste das velhas porém hábeis e ágeis brasilidades, que vêm a nós como mortos-vivos em parcelas noticiosas? Confundi ou a novela é uma campanha para lançar Freud candidato a salvador da sacanagem? É, foi ato falho dotar de cunho sexual este duplo sentido. Tudo pelo acrobático verbar.
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VOU PASSAR OFFLINE O FERIADÃO.
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