Wednesday, April 05, 2006

Diálogos em dó maior

- I need a lover - claims Billy Corgan in a nervous lament. To which an urge he obtains as response a sudden warm embrace of soft unhappy peace:
- All is full of love, you have to trust it. Maybe not from the sources you have poured yours. Maybe not from the directions you´re heading at - were the words of a resignating but nonetheless shining spirit, Björk.


Assim andam meu tico e meu teco.
Impossível não pensar no vácuo e sobre o vácuo.
Há maior pressão onde não há nada, aqui onde eu orbito.
Aliás, lá - e se estiveres lendo, aí!

- Afe, nobre, menos dureza e autocomplacência em seus palávrios. Aqui onde orbitamos (você e eu, tua expressão), o vazio não consta. E lá aonde te elevas mora o fascínio do que se mostra para se esconder. E está fértil a distância entre vocês. Aliás, nobre, será para se esconder que monsenhor se mostra tanto?

- Afe, minha expressão, me acompanhe sem me atropelar. Teu cogito não procede. Mas, vejamos, talvez o inverso aconteça. Esconder-se pode ser algum mostrar-se, um com caráter fugaz ou escuso. Recluso já sei que não, já li hoje. Então, minha expressão, a dó maior é que ficamos a interagir apenas eu, você, e os fantasmas de nossas artes.

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