INFORMAÇÃO, PODER, DOMINAÇÃO
Encontrei um referencial teórico muito oportuno para revelar um caso típico de abuso de poder social: o preconceito. Mas, ao contrário de outros casos de abuso de poder por assimetria (desequilíbrio) de informações, o preconceito é praticado por quem está em desvantagem. O preconceituoso sofre devido ao objeto de preconceito e faz o objeto sofrer. O objeto abordado aqui, personagem do cotidiano urbano e vítima da falta de clareza espiritual, é o homossexual. Heterossexuais ainda clamam superioridade ao fazerem força para manterem a sociedade nos obscuros contextos pré-Iluministas, parecidos até com a Santa Inquisição da Idade Média.
Em “Poder, anormalidade e homossexualidade. Aportes de Kinsey e Foucault”, disponível para leitura em http://www.paulobonanca.com/poderanormalidade.htm, o psicólogo e sexólogo Paulo Bonança reúne argumentos de autoridades nestes assuntos, e apresenta conclusões coerentes e oportunas.
O autor cita FOUCAULT:
"...normalidade seria uma ferramenta de dominação. Segundo Foucault, devido a este poder normalizador/dominador podemos observar através do tempo como as pessoas foram (e continuam sendo) julgadas, classificadas, condenadas, obrigadas a viver de um certo modo e até a morrer por não desistir de suas convicções";
KINSEY:
"homossexualidade seria uma variação natural da expressão sexual normal do ser humano, e que não estaria relacionada a aspectos psicopatológicos";
e conclui:
"...conhecimentos científicos que temos a respeito do tema ainda são inconcretos, e seria um erro tentar definir rigidamente a normalidade sexual. Com relação à saúde mental dos homossexuais, eles podem não ter nenhuma dificuldade psíquica e estar perfeitamente adaptados ao trabalho e a sociedade, ou por outro lado, apresentar uma ampla variedade de transtornos psíquicos exatamente igual aos heterossexuais. A perseguição e repressão da sociedade aos homossexuais, fariam uma parte da população deste grupo sofrer de distintos graus de neurose, mas estas não teriam relação com a orientação sexual, mas sim com a dificuldade que representa ser homossexual em nossa sociedade".
Observo que a condição de vítima e "refém psicológico" a que muitos homossexuais se submetem alimenta o ciclo de preconceito, pois acaba servindo de justificativa aos preconceituosos sobre como é ruim ser homossexual, e daí os preconceituosos alimentam novamente o ciclo vicioso, com teor coercitivo e alta carga psicossomática.
Acredito que o acesso a informações, a assimilação de conteúdos e o discernimento crítico aliados ao bom senso (não ao senso comum), podem possibilitar que os indivíduos interrompam ciclos viciosos e criem ciclos virtuosos.
Em “Poder, anormalidade e homossexualidade. Aportes de Kinsey e Foucault”, disponível para leitura em http://www.paulobonanca.com/poderanormalidade.htm, o psicólogo e sexólogo Paulo Bonança reúne argumentos de autoridades nestes assuntos, e apresenta conclusões coerentes e oportunas.
O autor cita FOUCAULT:
"...normalidade seria uma ferramenta de dominação. Segundo Foucault, devido a este poder normalizador/dominador podemos observar através do tempo como as pessoas foram (e continuam sendo) julgadas, classificadas, condenadas, obrigadas a viver de um certo modo e até a morrer por não desistir de suas convicções";
KINSEY:
"homossexualidade seria uma variação natural da expressão sexual normal do ser humano, e que não estaria relacionada a aspectos psicopatológicos";
e conclui:
"...conhecimentos científicos que temos a respeito do tema ainda são inconcretos, e seria um erro tentar definir rigidamente a normalidade sexual. Com relação à saúde mental dos homossexuais, eles podem não ter nenhuma dificuldade psíquica e estar perfeitamente adaptados ao trabalho e a sociedade, ou por outro lado, apresentar uma ampla variedade de transtornos psíquicos exatamente igual aos heterossexuais. A perseguição e repressão da sociedade aos homossexuais, fariam uma parte da população deste grupo sofrer de distintos graus de neurose, mas estas não teriam relação com a orientação sexual, mas sim com a dificuldade que representa ser homossexual em nossa sociedade".
Observo que a condição de vítima e "refém psicológico" a que muitos homossexuais se submetem alimenta o ciclo de preconceito, pois acaba servindo de justificativa aos preconceituosos sobre como é ruim ser homossexual, e daí os preconceituosos alimentam novamente o ciclo vicioso, com teor coercitivo e alta carga psicossomática.
Acredito que o acesso a informações, a assimilação de conteúdos e o discernimento crítico aliados ao bom senso (não ao senso comum), podem possibilitar que os indivíduos interrompam ciclos viciosos e criem ciclos virtuosos.