Tuesday, April 25, 2006

CURIOSIDADES DE TERÇA-FEIRA

"No mundo atual está se investindo 5 vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer.
Daqui a alguns anos, TEREMOS VELHAS DE SEIOS GRANDES E VELHOS DE PAU DURO, MAS ELES NÃO SE LEMBRARÃO PARA QUE SERVEM". Esta mensagem foi enviada por ॐ†☆ Cyber Blue ॐ†☆.


ESTÍMULO SEXUAL AFETA PODER DE DECISÃO DO HOMEM - "O desempenho dos homens nos testes mostrou que aqueles expostos a imagens de conotação sexual ficaram mais propensos a fazer escolhas ruins do que os que tinham visto imagens neutras."
Leia integralmente em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2006/04/060419_imagensescolha.shtml


FAZER FAXINA É TERAPIA PARA MULHERES - "Seis em cada dez mulheres entrevistadas garantem que fazer faxina lhes proporciona "um sentimento de controle de suas vidas" e representa uma "terapia para o espírito" , revela o estudo feito para o canal Discovery Home and Health, divulgado nesta segunda-feira pelo jornal The Independent.
Cerca de 58% se sentem "deprimidas quando a casa está desordenada", e 59% afirmam que "a sujeira e a bagunça as deixam tensas". Um terço das mulheres interrogadas declara, inclusive, que esta tarefa lhes dá mais satisfação do que fazer amor. "
Leia integralmente em http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI975348-EI1827,00.html


PRÓTESE PARA O SISTEMA NERVOSO POSSIBILITA SUPER-HUMANOS - Simbiose orgânico-inorgânico, continuum informacional, alula dimension, cibercultura corpórea. Leia em
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI975666-EI300,00.html


NEURÔNIOS QUE COMPRAM - Bem-vindo ao polêmico "neuromarketing", a disciplina que recorre à medicina para entender (e influenciar) o cérebro. (...) Utilizando novas tecnologias da medicina e da biologia, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, os cientistas das vendas querem mapear como cada um dos nossos neurônios reage ao estímulo de uma marca, ao sabor de um refrigerante ou aos apelos de um simples outdoor na rua. (...) Montague e sua equipe aplicaram uma série de testes num grupo de 67 pessoas. Num deles, o grupo bebeu amostras de Pepsi e Coca-Cola sem identificação. Diante da pergunta sobre qual era o melhor entre os dois refrigerantes, as pessoas não tiveram dúvida: apontaram os copos que continham Pepsi. Em outro teste, as bebidas foram devidamente identificadas e, dessa vez, Coca-Cola levou a preferência. Montague utilizou um equipamento de ressonância magnética para fotografar o cérebro dos consumidores durante a pesquisa. A conclusão do artigo, intitulado Neural Correlates of Behavioral Preference for Culturally Familiar Drinks (Correlações Neurais de Preferência Comportamental para Bebidas Culturalmente Familiares, em tradução livre), é de que partes diferentes do cérebro foram acionadas durante cada resposta. Quando os consumidores sabiam que estavam bebendo Coca, as funções mais racionais do cérebro eram ativadas, a partir de uma região chamada de córtex medial pré-frontal. Já quando bebiam Pepsi, sem identificação do produto, eram despertadas as partes ligadas ao controle da satisfação e do prazer – geralmente associadas ao que, na medicina, chama-se putâmen.
(...)
De acordo com Geraldo Rizzo, neurologista e presidente da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia, o neocórtex – o centro de nossas funções mentais superiores – é capaz de realizar 100 trilhões de conexões diferentes entre as células nervosas. Como desenredar o novelo? A própria medicina não tem a resposta. Não se sabe se todos os seres humanos respondem aos estímulos da mesma maneira, por exemplo. “O cérebro ainda é uma caixa-preta e temos muito a estudar e descobrir”, resume Rizzo. As questões culturais são outra pedra no caminho. De acordo com o contexto social, o cérebro tende a reagir diferentemente diante de determinado estímulo.
(...)
Não há, portanto, garantias de que o neuromarketing seja apenas um inofensivo método de estudos dos hábitos de consumo. Usado em campanhas políticas, por exemplo, poderá ser pedra fundamental da manipulação do voto. Trabalhar em cima de estímulos que não são conscientes é eticamente condenável, lembra Clô Guilhermino, diretora do Instituto de Programação Neurolingüística Aplicada (PNA), de São Paulo. “A compra por impulso e a venda manipulatória geram o ‘remorso de compra’, o que significa a perda do cliente”, alerta ela.
Leia integralmente em http://amanha.terra.com.br/edicoes/219/capa01.asp

Monday, April 24, 2006

IDEA FIRESTARTER & OS BIG BANGERS - cap 3

(este é o terceiro capítulo de uma série que eu comecei a escrever há meses, quando estava me adaptando a Joinville. com o passar dos capítulos, vcs vão entender outras referências contextuais.)

III

Metaformas midiáticas multimodais, catalisem em seu metabolismo o meu capital biopolítico rançoso e dançante. Penso que sinto a vida, e até me sinto vivo ao pensar. Empáfia, blefe, engodo: cardápio substancial para neopobre global. Para que correr? Alimentamos o sistema? Ou tudo vai virar uma vaca louca, uma galinha gripada, uma linha grampeada, uma CPI-zza? Reciclar é preciso. Me excito com meus e vossos descartes e deles me embucho novamente. Chato não, estou em estado de graça. Largo de mão as palavras grávidas – graves e ávidas. Deito ouvindo samba instrumental. Pião que é bão não pia nem se arrepia.

Tuesday, April 18, 2006

Meu perfil do orkut - o perfil do meu orkut

( leia os depoimentos )
( e DEIXE SCRAP! )

eu
sou
MEDIA PLAYER, REAL PLAYER!
jornalista guitarrista DJ

(entidades que eu encarno:)
Hyprverv, transversao, nrvousclickr, Ktarzz

eu sou híbrido, diverso

verde/sem graça para algumas pessoas,
maduro/uma graça para outras,
podre/desgraçado para outras

sinapses e CATARSES,
urbanas e contemporâneas,
jorros de sentimentos e pensamentos,
estrelas em comunhão convulsiva,
- sedentas por quietude.
cataliso o caos
reciclo

"Pior que uma mente insana num corpo sem muito assunto é um corpo que já foi ao Nirvana sem que a mente tenha ido junto" (Luis Fernando Veríssimo)

Versão pós-moderna: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=1481162&tid=2457612039464924298&na=4

método k.i.s.s.


IF YOU BELIIEEVE
NTÃO PRÉSTENÇÃO

http://hyperverve.blogspot.com
http://diego2005.multiply.com
www.fotolog.com/r_porter
www.fotolog.com/electrorock

"Aquilo que se faz por amor, parece ir sempre além dos limites do bem e do mal." (Friedrich Wilhelm Nietzsche)

"Visto de um nível mais alto de percepção, não existe bem ou mal, somente consciências fazendo escolhas para experimentar tudo que há para experimentar." (Cyber Blue)

Thursday, April 13, 2006

IDEA FIRESTARTER & OS BIG BANGERS - 2

(este é o segundo capítulo de uma série que eu comecei a escrever há meses, quando estava me adaptando a Joinville. com o passar dos capítulos, vcs vão entender outras referências contextuais. o estilo é livre demais, libertino!, mistura conto, crônica, crítica, egotrip, ensaio. tá, lá vai)


2

Eu cogitei que estava sincronizando outro eu. Conversando por telepatia, ou ligação direta, comigo mesmo. Piadinha inoportuna, ter outro por dentro? Que seja, pois este momento não é enrustido de nobre. Não me mascaro, não dou usucapião para bode expiatório. Tenho outro é por fora. Me agarrando não, me espalhando. Saio por aí, no imaginário coletivo, abrindo filiais. Na matriz fica apenas a sede, a saga neoliberal desapegada – parente da fome, gana sistêmica. Eu me acho e sou espaçoso. Ficar famoso de fora pra dentro nem é mais improvável. E Freud explica, em rede nacional e horário nobre.
Agora o pai da psicanálise é personagem em Big Bang. Que nome para se dar a uma filha. Sei, ralé essa comparação. Mas não sei se o próprio Freud a chamava assim. Em América, novela de demandas sexuais muitas mais, os nomes estranhos já estavam banalizados ao término da história. Entremeio, a psicodelia reina sadia e digna. Novela com maior índice de armas de fogo vai ao ar na época da campanha do referendo em que a maioria dos (obrigatórios) votantes escolheram não proibir o comércio de armas e munição. E depois vem o Freud lá no meio. Não sei onde a novela se pretende – são tantos nomes em inglês que até penso estarmos em nossa casa. A novela se passa no lendário centro-oeste das velhas porém hábeis e ágeis brasilidades, que vêm a nós como mortos-vivos em parcelas noticiosas? Confundi ou a novela é uma campanha para lançar Freud candidato a salvador da sacanagem? É, foi ato falho dotar de cunho sexual este duplo sentido. Tudo pelo acrobático verbar.


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VOU PASSAR OFFLINE O FERIADÃO.

Tuesday, April 11, 2006

Pra rir ou pra chorar?

(Desconheço a autoria)

(freak world)
Cenário: Pai trabalhador e filho estudante dentro do carro a caminho da escola


Filho: Pai, já que roubaram o som do carro vamos conversar um pouco?
Pai: Claro filho
Filho: Pai, o que é inclusão social?
Pai: Bom filho, é que muitas pessoas têm muito e outras nada têm, a inclusão consiste em dar direitos iguais a todos.
Filho: Ah tá, os integrantes do MST são um exemplo de excluídos né?
Pai: Isso filho.
Filho: Pai, o que eu devo ser quando crescer?
Pai: Bom, primeiro escolha uma profissão que você goste, depois estude muito, mas muito mesmo e depois trabalhe muito mais, dia e noite, só assim você será alguém na vida.

(Atrasados para a escola, o pai pára sobre a faixa de pedestres e é multado, além de ser maltratado pelo policial).

Filho: Pai, o que houve?
Pai: Fomos multados filho
Filho: Mas por que?
Pai: Porque estávamos bloqueando a passagem filho.

(Um pouco adiante o trânsito pára, a marcha do MST está passando).

Filho: Pai, por que eles estão bloqueando nosso caminho?
Pai: É a marca do MST filho.
Filho: Ah tá, e aqueles policiais estão multando eles né?
Pai: Não filho, estão escoltando eles.
Filho: Ué, mas nós estávamos bloqueando a passagem e fomos multados e maltratados, e eles estão bloqueando tudo e são escoltados?
Pai: (silêncio)
Filho: E o que é aquilo ali?
Pai: É o refeitório deles.
Filho: Ah sei, lá eles gastam aqueles vales-refeição igual ao seu,que a pessoa ganha da empresa na qual trabalha.
Pai: Não filho, o governo paga a alimentação pra eles.
Filho: Ué, e por que não paga pra você também?
Pai: (silêncio)
Filho: E aquela ambulância lá? Ah já sei, é por causa do plano de saúde
que eles pagam né, como você, paga pra poder ter assistência médica né?
Pai: Não filho, eles não pagam plano de saúde.
Filho: Ué, não entendi.
Pai: É o governo que está pagando essas ambulâncias que você está vendo.
Filho: E por que você paga plano de saúde então?
Pai: (silêncio)
Filho: Por que a maioria deles está com rádio?
Pai: Porque o governo doou 10.000 radinhos pra eles se comunicarem.
Filho: Pô e a gente sem som no carro, e você fala que precisa trabalhar pra comprar outro, vamos pedir pro governo então.
Pai: Eles não nos dariam filho.
Filho: Ah, já sei. Você reclama que paga 40% de tudo que ganha pro governo, mas com certeza eles pagam muito mais né? Eles têm todas essas regalias.
Pai: Não filho, eles não pagam nada.
Filho: Como assim?
Pai: (pensativo, em silêncio).
Filho: Pai quero parar pra falar com eles.
Pai: Não adianta filho, eles só falam através de assessor de imprensa.
Filho: Que legal, vamos contratar um assessor de imprensa pra nós pai?
Pai: Filho isso é muito caro, eu precisaria trabalhar o triplo do que trabalho pra poder pagar um assessor de imprensa.
Filho: Mas eles nem trabalham e têm?
Pai: Mas é o governo que paga filho.
Filho: Pai, não foram eles que invadiram um prédio público e fizeram a maior bagunça?
Pai: Foram sim, filho
Filho: E o que aconteceu com eles?
Pai: Nada filho
Filho: E por que eu fiquei de castigo e levei uma baita bronca porque quebrei a lâmpada do poste jogando bola.
Pai: Porque você tem que cuidar e respeitar o patrimônio público filho.
Filho: E eles não precisam?
Pai: (silêncio)
Filho: Pai vamos com eles?
Pai: Claro que não filho, você precisa estudar e eu preciso trabalhar.
Filho: O QUÊ? PODE PARAR! EU VOU COM ELES. APRENDI QUE OS EXCLUÍDOS SOMOS NÓS. QUERO MINHA INCLUSÃO JÁ!!

(desce do carro e se junta à passeata).

Pai: (silêncio ...).



(desconheço a autoria)

Sunday, April 09, 2006

IDEA FIRESTARTER & OS BIG BANGERS

(este é o primeiro capítulo de uma série que eu comecei a escrever há meses, quando estava me adaptando a Joinville. com o passar dos capítulos, vcs vão entender outras referências contextuais. o estilo é livre demais, libertino!, mistura conto, crônica, crítica, egotrip, ensaio. tá, lá vai)



IDEA FIRESTARTER & OS BIG BANGERS

Algumas pessoas mal drogadas permanecem más enquanto outra pessoa drogada acorda mal na madrugada. Momentos antes, ainda deitada, sussurrava olhando o espelho do roupeiro: “lucid dreaming rules!”. Apesar de o fluxo mental continuar, ela sabia que não estava mais dormindo. Agora, ela se admirava de como o fluxo é frágil quando ela tenta controlá-lo. Antes ela o editava consciente e livremente, absorta do corpo. Na noite anterior, ouvir drum n bass nos fones a tinha feito rir na cama, alegre, aliviada, inspirada – e assim se pode estar feliz. Desta vez, a fluidez com que sua verve jorrava genial por entre cenas recém-vividas e algumas projetadas deixou-a grave. Já se sentira assim antes. Levantou. Alongou o corpo – ou se vestiu primeiro. Usou a caneta no bloquinho, e foi de boné para a cozinha. Bolo com chocolate combina com impulsos estrategicamente criativos, em que a virtualidade se concentra e se manifesta, se deixando atualizar.
3:33. O vazio das tripas já estava fechado. Fome e vácuo do brinquedo anal eram passado – duvidoso. Que energia era aquela que tensionava Idea Firestarter no corpo? Era outra vez a tentadora ilusão necessária? Ou o sabor interessante era desilusão reciclada?

A VIDA É

(Madre Teresa de Calcutá)

A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saboreia.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.

Thursday, April 06, 2006

Quando os novos fresh se sentem compreendidos

(a justiça conforme Apolinário Ternes)


PROFETA, o artista é um exilado

"O artista sempre paga o preço de sua arte. Foi assim ao longo dos tempos, tlvz por isso a arte seja um pouco divina, feita por deuses e desesperados. Em Jlle não é diferente, e por aqui os artistas igualmente sagram na dolorosa via de todos os sofrimentos. Temos visto o fim melancólico de tantos pioneiros e desbravadores da arte, que deram sangue e lágrimas para permanecerem íntegros e coerentes ao destino que lhes escolheu como profetas e visionários.

A cidade não tem sido generosa com seus artistas. A imensa maioria guerreia todos os dias em busca de espaço, reconhecimento e até mesmo de sobrevivência financeira. Viver de arte, em qualquer lugar do Brasil, será sempre um desafio para pessoas desequilibradas, obcecadas pela estética e capazes de sobreviver sob uma ética diferenciada. Assim é o artista, a qm se pede mto mais do que se pede ao comum dos mortais num país de desigualdades tão tristes e invencíveis. Mas o artista, acima de tudo, é um visionário, um profeta, um ser cheio de esperança, endoidecido de futuro e quase sempre um incapaz. Incapaz de desistir, incapaz de recuar, incapaz de se render. Por isto continua, acima e além de todos os percalços, golpes e armadilhas. Iluminado, vê luz e sombra, cores e brilho, onde qse todos só descobrem a escuridão do nada, o artista reconstrói a beleza. É um ser diferente. Bendito e abençoado. Ilumina e orienta, acalenta e acolhe, mesmo sendo um exilado em sua terra e ao seu redor, é um ser que faz da vida uma arte e da arte toda uma vida.

O exílio e o descompasso com seu tempo sempre foram a marca da arte e de seus autores. Não foi diferente com Beethoven, com Michelangelo, com Shakespeare, com Van Gogh, com Leonardo da Vinci. Os que ficaram. Mas para cada um desses, milhares de outros, artistas e visionários, igualmente passaram por aqui e não ficaram na história universal, ficaram na história da cidade, de suas famílias e no que é mais importante, deixaram a marca da sensibilidade, da estética e da poesia na vida que por aqui viveram, ao nosso redor e sobre nossa admiração."



(texto que o grande Cléber encontrou e digitou para mim, na expecactiva de que eu me sentisse mais confortado! seu valoroso!)

Não beijei

A tela estava desumana demais para algo que mediava valores nutritivos tão calóricos.

Não beijei a tela
a bela adormecida
que vive só de sonhos

Ela é médium, e cura tédium. Os espíritos por ela se embrenham, e às vezes, cheios de graça, se engrenam um nos outros.

Mesmo não sendo dia de Tela Quente, o entretenimento era latente. Não entorpecente, mas bem comovente e talvez até deixe dependente quem tente de forma recorrente. Já contente, ainda sapiente, ajo envolvente. Prudente? Decente, com toques de irreverente, preocupado para que nada desalente. Um valente!

Vá em frente
tente
e não lamente
o inconveniente
de estar pouco presente

E mude de rima

Esta até que anima
sinto que combina
com a nossa vitamina
dopamina que ilumina

Não beijei mas senti o gosto
de me sentir beijado
três vezes antes do tchau
e, uau, que tal?!

Nada mal
o posto
de ser tornado
confrade
na planície de fótons
que mistura as faíscas do óutron
com os eletrofluxos da fibra
que vibra até a vista
dizendo, úmida:
persista
porque ainda
não beijei

Wednesday, April 05, 2006

Diretas já!

Diego by Diego. Diego entrevista Diego porque a sanidade depende do domínio desta momentânea dissociação.

- Diego, por que escreves enviando dicas, te comunicando de forma tão indireta para alguém que vem fazendo tua verve ferver e verter?

- Escrevo assim porque é uma forma mais branda, mesmo que densa de sugestionamentos de ambientação psicológica. Mais branda porque traz a insígnia da licença poética. Já escrevi dee forma direta. Bem direta. Nós já interagimos em tempo real pela internet e também ao vivo. Sou correspondido, mas há um lapso interativo que torna a espera muito fértil. Estou pulsando arte, artifícios humanos de ordem espiritual, estética. Expulsando parte daquilo que me deixa ansioso. Assim, vazo. Faço uma sangria mais elegante, que só atinge os bem-aventurados propositais. Quem se interessar e ler aqui e pensar. A arte tem licença, especialmente quando o interagente faz minha verve ferver e ferver. Ele tem de dar tal licença. Em nome da elegância e da nobreza, me concentro aqui. Mas saiba, é por ti. Obrigado pela inspiração. Mas quero mais do que isso. Sei que vamos interagir bem melhor ainda. Vivamos isso ao natural, está bem? Vais negar meu convite para dançarmos?

Diálogos em dó maior

- I need a lover - claims Billy Corgan in a nervous lament. To which an urge he obtains as response a sudden warm embrace of soft unhappy peace:
- All is full of love, you have to trust it. Maybe not from the sources you have poured yours. Maybe not from the directions you´re heading at - were the words of a resignating but nonetheless shining spirit, Björk.


Assim andam meu tico e meu teco.
Impossível não pensar no vácuo e sobre o vácuo.
Há maior pressão onde não há nada, aqui onde eu orbito.
Aliás, lá - e se estiveres lendo, aí!

- Afe, nobre, menos dureza e autocomplacência em seus palávrios. Aqui onde orbitamos (você e eu, tua expressão), o vazio não consta. E lá aonde te elevas mora o fascínio do que se mostra para se esconder. E está fértil a distância entre vocês. Aliás, nobre, será para se esconder que monsenhor se mostra tanto?

- Afe, minha expressão, me acompanhe sem me atropelar. Teu cogito não procede. Mas, vejamos, talvez o inverso aconteça. Esconder-se pode ser algum mostrar-se, um com caráter fugaz ou escuso. Recluso já sei que não, já li hoje. Então, minha expressão, a dó maior é que ficamos a interagir apenas eu, você, e os fantasmas de nossas artes.

Jamais tenha medo de se apaixonar

Foi isso que ele disse pelo MSN, lá de longe, depois que contei sobre o "encontro".

Sabem? Saibam: fantasias se realizam!
Gradualmente, mas assim se mostram bem melhores do que na imaginação.

Está mais próximo. Beeeem mais.
Cada vez mais - num sentido ainda de intangibilidade né, hehe.

- Mas, e se... - eu fraquejo.
- Foeq "e se" - nós rimos, sem o biquinho francês que a escrita sugere.

Ando tão vibrante, pulsante, entusiasmado com trabalho. A verve deve se manter támbém na dimensão afetiva. Eu hesito porque acho que pode doer depois. Eu quero com paciência, sabe. A vontade é de me jogar. Forte. Fundo. De vez. E "fuck the pain away"! Mas algo me segura. Estou me preparando psicologicamente. Imaginando primeiro. Imaginando bem. Espero que isso não interfira na naturalidade.

Aaaaaaaaa, cmon!!!

Gentem, flagrem as contradições ali em cima - nem vou editar.
1) Hesito - mentira! Não estou hesitando. Apenas lembro que já me senti com mais fogo, ânsia. Se agora é diferente, mais sereno, isso deve ser bom mesmo;
2) "Eu quero com paciência" difere de "A vontade é de me jogar". E aí, guri? Te decide.

Comunicaçção indireta, mediada pela internet, não realizada em tempo real (feita por email e testemunho de orkut) ultrapassa a naturalidade. É outro ritmo. E no reino das amorices, sincronização é tudo. Mas óbvio que isso ajudou muito.
Outra vez, um brinde à Santa Net.
So, let it be. Sempre foi bom assim. Sempre foste bom nisso.

Eu vou sem me afobar. Não estou nem forçando nem relaxando.
Calma, guri. Respira fundo.
Você está indo bem.
Feel the blood rush.
Keep up!
As perspectivas são ótimas.
A expectativa também está sendo.

- Apaixona-te, homem!!! - sugeriu.

Monday, April 03, 2006

Coisas do coração

tantas


poucas


tantas


poucas


tantas


poucas


tantas


poucas

Préstenção

"Nós vemos aquilo que acreditamos, e não o contrário. E para mudar o que nós vemos, às vezes é necessário mudar o que acreditamos." (Jeremy Narby)

"To arrive athe the edge of the world´s knowledge, seek out the most complex and sophisticated minds, put them in a room together and have them ask each other the questions they are asking themselves." (Edge.org)