Faltam profissionais de Tecnologias da Informação em Santa Catarina
(da newsletter da revista Amanhã)
Santa Catarina abriga um dos mais prósperos pólos de tecnologia da informação do país – mas também convive com a falta de profissionais qualificados para atender as empresas do setor. Atualmente, há cerca de 5 mil vagas em aberto no Estado, segundo a estimativa do Conselho de Entidades de Tecnologia da Informação e Comunicação de Santa Catarina (Cetic-SC). "A carência de pessoas capacitadas já está causando prejuízo às empresas", informa Heitor Blum S. Thiago, presidente da entidade, lembrando que a maior demanda é por profissionais de programação Delphi, Java e Linux. Segundo ele, uma parte do problema se deve ao fato de muitas empresas serem de pequeno e médio porte – sem condições, portanto, de investir na capacitação de seus funcionários. "Elas não têm dinheiro para treinar os profissionais e retê-los depois de qualificados", conta. A falta de recursos também impede que os próprios estudantes busquem aperfeiçoamento. "Estamos negociando com a Universidade do Estado de SC (Udesc) a criação de cursos de TI em Florianópolis e Blumenau, dois dos maiores pólos estaduais do setor", conta Thiago. Para verificar se o problema está nas universidades, o Cetic está avaliando o currículo dos cursos de tecnologia já existentes. Além disso, está elaborando um projeto que será apresentado ao governo federal solicitando recursos para subsidiar o treinamento de profissionais da área. "Sem trabalhadores qualificados, as empresas perdem clientes e negócios, pois não conseguem cumprir os prazos e demoram a lançar produtos", finaliza Thiago. (Cinthia Andruchak)
Santa Catarina abriga um dos mais prósperos pólos de tecnologia da informação do país – mas também convive com a falta de profissionais qualificados para atender as empresas do setor. Atualmente, há cerca de 5 mil vagas em aberto no Estado, segundo a estimativa do Conselho de Entidades de Tecnologia da Informação e Comunicação de Santa Catarina (Cetic-SC). "A carência de pessoas capacitadas já está causando prejuízo às empresas", informa Heitor Blum S. Thiago, presidente da entidade, lembrando que a maior demanda é por profissionais de programação Delphi, Java e Linux. Segundo ele, uma parte do problema se deve ao fato de muitas empresas serem de pequeno e médio porte – sem condições, portanto, de investir na capacitação de seus funcionários. "Elas não têm dinheiro para treinar os profissionais e retê-los depois de qualificados", conta. A falta de recursos também impede que os próprios estudantes busquem aperfeiçoamento. "Estamos negociando com a Universidade do Estado de SC (Udesc) a criação de cursos de TI em Florianópolis e Blumenau, dois dos maiores pólos estaduais do setor", conta Thiago. Para verificar se o problema está nas universidades, o Cetic está avaliando o currículo dos cursos de tecnologia já existentes. Além disso, está elaborando um projeto que será apresentado ao governo federal solicitando recursos para subsidiar o treinamento de profissionais da área. "Sem trabalhadores qualificados, as empresas perdem clientes e negócios, pois não conseguem cumprir os prazos e demoram a lançar produtos", finaliza Thiago. (Cinthia Andruchak)
2 Comments:
hoje eu vi uma matéria num telejornal que dizia que ANALISTA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO é uma das funções mais promissoras... ;) Daí passam uma imagem de uns caras sentados numa salinha sem graça, com mesas limpas e paredes idem. Em cima da mesa, um ou dois livros e um notebook. E só. Putz! ! achei muito estranho... nós estamos sempre acostumados com uma mesa cheia de papel, brinco, clipes, saldo bancário, caneta, post it... Estamos ultrapassados com esse caos sobre a mesa?
O problema não é a falta de profissionais no mercado, mas profissionais que se "prostituam" pelos salários oferecidos atualmente. As empresas que pagam bem estão com seus quadros sempre lotados e com muitos candidatos a espera de vaga.
Alem disso, as universidades estão colocando cada vez mais profissionais dessa área no mercado, mas não estão oferecendo oque as empresas precisam para contrata-los.
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