teste

Abessurdo

Insonieto at Joice´s

Ontem sonhei com cobras.
Hoje, com dobras.
Dizem que umas me traíam.
Creio que outras me atraíam
e comigo fluíam.

Meus pensamentos não dormiam.
Minhas agitações se reuniam.
Meus desejos sorriam e
os minutos iam que iam.

Eu sei o que uns fantasmas queriam,
enquanto outros só tremiam
em despojo autocaricata.
Não estavam pela paz,
mas pelo que meu dia traz:

nem sempr eum sorriso no rosto
ou o coração na frente do peito,
mas trilhas atrás,
pelas quais o destino apraz,
e outras adiante,
com dentes de diamante.

(Diego Remus - 15/jan/2009 - 4h30)

Mico-terapia do bem

A correria tá grande! Começo cedo a fazer um serviço, termino, saio correndo, engulo alguma coisa (como se fosse almoço, só que um pouco mais tarde) e tomo ônibus para chegar no outro serviço, de onde saio tarde da noite. Daí almoço de verdade :)

Quarta-feira, 10 de dezembro de 2008, 21h15, ônibus da rua Francisco Morato até a rua Consolação. Sujeito entra no veículo portando instrumento musical, vulgo violão. Ai - pensei. Não era pagode ou sertanejo, mas - tcharam! - o cara toca Raul!

O Capixaba tocou 13 anos no Rio de Janeiro, em praças, com equipamento, e diz que viveu errado. Atualmente, toca nos ônibus em São Paulo. Diz que música é bom pra quem ouve e ruim pra quem toca, por ser uma atividade pouco valorizada. Outro cara no ônibus diz que no futebol acontece a mesma coisa: poucos ganham o suficiente para sustentar milhões de anônimos. Tocando: Raul Seixas.

O que eu fiz? Beatbox pra entrar no clima!

O jornalismo - por Gabriel García Marquez

O grande falou e eu assino embaixo.
Mais do que profissão ou ofício, é uma oficina, uma sina.
Taí, uma profissina. Uma sina profissional.

"Pois o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e torná-lo humano por sua confrotação descarnada com a realidade. Ninguém que não a tenha sofrido pode imaginar essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida.

Ninguém que não a tenha vivido pode conceber, sequer, o que é palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo das primícias, a demolição moral do fracasso.
Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderá persistir num ofício tão incompreensível e voraz, cuja obra se acaba depois de cada notícia como se fora para sempre, mas que não permite um instante de paz enquanto não se recomeça com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."

Gabriel García Marquez.

Pérolas dos motores de busca - coisas que as pessoas procuram

Para compensar o post anterior, este é curto e (bem) grosso.
Juro que é tudo verossímil, de um determinado site nacional! Escolham as "melhores".

corte e custura
como ganhar lucrus
lah house
lan rawls
gereciamento de polsadas
fibra de milho artesanos
amir clink
como ser automono com vans
loja de ferragen
frigirífico
curço
treileer
cursos de cabeleleireiro em salvador
comfequissao de ropa de cama
consiero (deve ser cozinheiro)
bussula empresarial
bijoteria
campo socaite
trabalhe com nosco
biscui
petshoping
abusu sexual

Resolver problema ou encontrar solução?

No meio do ano, conheci o blog Estagiaridade.com e troquei emails com o seu publisher, o estudante e estagiário de publicidade Rafa Amaral, sobre um tema em comum: atendimento (assunto de um blog que eu criei, planejei editorialmente mas ainda não publiquei).

(NE: Sei, a frase acima ficou grande. Nem cabe numa tuitada. Péssimo, mas estou num rápido intervalo no trabalho e quero aproveitar para registrar uma nova conversa que tivemos. Aliás, pensando no formato atual, politicamente correto e webdoispontozero de desconferência, creio que tivemos uma desconversa, mesmo. Até pelo aspecto do desencontro. Ok, fim da nota do editor).

Hoje, o Rafa pediu pelo twitter dele dicas de problemas reais para ele fazer estudos de caso como forma de iniciar sua atuação como planner, planejador de cotas de mídia. Enviei uma mensagem direta pedindo MSN. Ele me passou e eu adicionei.

Ele estava ausente. Comecei a falar "sozinho-com-ele" que talvez estivesse falando com outras pessoas. Fato é que entrei numa de divã, comentando casos que experienciei e/ou testemunhei. E isso foi uma metaforma em evolução.


Diego Remus - info&comunic ação diz:
olha, minhas peripécias no munco corporativo, de gestão, consultoria e TI, indicam que ser um resolvedor de problemas foi uma moda (ufa) passageira. melhor é ser encontrador de soluções porque resolver problemas reforça realidades pre-existentes
(mesmo que as corrigindo) e encontrar soluções é mais proativo e inaugura realidades.
para começar a atuar em planejamento, melhor optar pela via 2. se mercados são conversações, a afirmação de objetivos profissionais afeta o metabolismo e a saúde.

(NE: li argumento parecido no "Mavericks at work" e no "Inovadores em ação")

Diego Remus - info&comunic ação diz:
mas ok, minha verve jornalística quer debater case studies de problemas reais. ou, ao menos, os casos (mesmo que ainda não estudados, pois daí sim vc vai estudá-los - certo?)


(Meia hora depois, ele respondeu:)

Rafael Amaral diz:
wow!
Rafael Amaral diz:
gostei do ponto de vista

Diego Remus - info&comunic ação diz:
faço "isso" como terapia. estou até blogando NESTE MOMENTO sobre ESTA experiência.

Rafael Amaral diz:
opa, manda link que quero ver ;D

Diego Remus - info&comunic ação diz:
deixa o google alerts te avisar

Diego Remus - info&comunic ação diz:
tá, vc tá falando especificamente de media planning?

Rafael Amaral diz:
strategic ou digital. como é início, os dois lados me encantam. a dica de case studies ao "harvard model" veio do GP.

Diego Remus - info&comunic ação diz:
serve "spontaneous media" planning?

Rafael Amaral diz:
hahaha, sim sim

Diego Remus - info&comunic ação diz:
a gente pega a sua dor de negócio, o seu problema (casos de problema, para estudar) e problematiza ao extremo, o próprio fato de ele ser um problema. daí aparece com algo tipo "spontaneous media" planner.

Rafael Amaral diz:
sim. e num case só vc consegue mostrar como funciona teu raciocínio.

Diego Remus - info&comunic ação diz:
há dois caminhos: o certo e o inovador. mas se só houver um errado, este não é o inovador. #aitoloko. a coisa se demonstra em si mesma, uma metaforma.

Rafael Amaral diz:
gostei

Diego Remus - info&comunic ação diz:
e, claro, pós-modernamente sofremos de adlingüisticidade. a começar por quem entende isso. se perguntar, hmm, sinal de que tmb deve sofrer. (gente, to loko mesmo).

Rafael Amaral diz:
hahahahah

Diego Remus - info&comunic ação diz:
MÃI KERO SERU M TALKHSOW

Microblog com voz via celular

É, minha gente. A partir de agora, basta eu telefonar do meu celular para um numerozinho x e o que eu disser fica cravado e disponibilizado na web no meu perfil do Gengibre. Clica e ouve! De repente, é um pedido de socorro! Ou uma dica quente!

Comunicação 2.0 e #newscamp: as perguntas que não querem ser caladas

Se a narrativa interativa é uma revolução e a gente tem que aproveitar melhor a informação do "consumidor", então será que as pessoas que estão assistindo à cobertura do newscamp e enviando tweets com a tag sentem-se realmente participando? Suas opiniões e questionamentos enviados alguma vez entraram na pauta de quem está no local do evento? Para que tantos aparatos de transmissão e até um certo "flash mob de guerrilha" vangloriando a participação?

Em? Justamente quando o que aflige os repórteres de contextos 2.0 tem a ver com essa desatenção: serem convidados como participanetes e ficarem às moscas.

Jornalistas, RPs e PPs passam os dias a interagirem via web sobre como suas soluções fazem bem para os clientes e, quando montam uma espécie de desconferência com tudo de multimídia e 2.0 ao redor, parece que esses vínculos vão abaixo.